Este fim de semana decidi que tinha que colocar em ordem as minhas plantas e dar algum uso a coisas que tinha lá em casa encostadas. Com o corre-corre do dia-a-dia tinha as plantinhas a gritar por algum cuidado mais que não fosse apenas regar. Decidi, pois iniciar a gigante tarefa de lhes mudar a terra, separá-las e dar-lhes um novo recipiente. Ao mesmo tempo decoraria a casa, dando-lhe um aspecto mais alegre condizente com esta épova do ano. E assim coloquei mãos à obra! Peguei em vasos, terra nova, porcelana decoartiva, vasos e imans. Só foi pena não ter tirado fotografias do antes, mas o depois não ficou nada mal...
E depois de uma tarde inteira de trabalho e as unhas de luto, foi este o resultado. Valeu bem a pena!
... e eis que chega o temido dia. Vem a pequena (que já está maior do que eu) ter comigo com cara de caso, dizendo que tem uma coisa muito importante para me contar: Mamã, eu tenho um namorado... - diz-me ela com um súbito rubor nas faces.
Enquanto ela aguarda pela minha reação, vem-me um milhão de pensamentos à cabeça. Já me tinha ocorrido que qualquer dia algo no género aconteceria, afinal se a rapariga é bonita, jeitosa e simpática, é natural que comece a despertar o interesse do sexo oposto, mas... apesar de não parecer, ela só tem 11 anos! O corpinho de sereia, mais apropriado a alguém de 15, não esconde o que ela é na realidade: uma menina!
E enquanto tento pensar rápido, consciente que entramos num novo ciclo, pondero cuidadosamente a minha reação. Nessa ponderação ganha peso um fator importante: ela não guardou segredo de mim. Começa então a delinear-se a estratégia a adotar: uma postura confiante que incentive o diálogo e abertura para que ela continue a ver a mãe como uma amiga. No entanto, como educadora, senti uma igual necessidade de impôr algumas regras. Se assim não fosse, a minha displicência poderia levar a um mau começo.
Enquanto vou articulando o meu discurso de normalidade, vou enumerando as regras.
Primeiro: nada de beijinhos ou abraços, tens 11 anos, ele é apenas um amigo especial - digo-lhe - riam, conversem, almocem e lanchem juntos, troquem mensagens mas... e isto leva ao ponto 2, também não precisam andar de mão dada (mais uma vez, ele é um amigo, AMIGO!), guardem isso para quando forem maiores (será que estou a exagerar?? pergunto-me eu enquanto disfarço o meu nervosismo). Por fim (ponto 3), isto é uma situação perfeitamente normal (digo-lhe recordando que no meu tempo caíria o Carmo e a Trindade), por isso, ajam de forma normal, o que significa que não vos quero escondidos, percebido? (dou alguma entoação a esta parte final, com um ligeiro "arregalar" de olhos). Ela acena-me que sim, mostrando algum alívio no seu sorriso nervoso.
Contamos ao pai, que passado uma hora me diz que ainda não ter encaixado a situação muito bem, mas concorda com o seguimento que lhe dei (menos mal, pensei eu).
O irmão, depois de ficar amarelo com a notícia (sim, ele é muito protetor em relação à irmã) aprova a escolha dela: ele é bom rapaz, escolheste bem,diz em tom de sentença encerrando o assunto. Esta aprovação provoca uma descompressão extra na rapariga: afinal não é nada de outro mundo (vejo eu escrito no rosto dela).
Tudo em ordem, passa ela a informação numa mensagem via Whatsapp. Também ele já tinha contado a novidade à mãe. "Muito bem, meu filho" foi a reação. Normal, penso eu, é mãe de um rapaz, para ela não é problemático. A minha concordância não era tão simples, ia com regras, ao que o rapaz responde (na volta do correio): "Tudo bem, ainda somos novos".
Esta aparente maturidade para alguém tão jovem, deixa-me inegavelmente satisfeita. Começa um novo ciclo: A minha filha já namora, vamos ver o que acontece agora...
A tarefa de cozinhar durante muito tempo foi considerada como algo penoso, uma obrigação, uma tarefa necessária mas encarada quase como um castigo.
Recentemente descobri o gosto pela cozinha. A combinação de sabores e texturas apela à nossa imaginação, à experimentação, à descoberta... Apercebi-me que os bons pratos não são só obra de alguém que nasceu para a cozinha, também eles estão ao alcance do comum dos mortais tal como eu, basta ganhar-lhe o gosto! E ainda que cozinhar continuasse a ser um grande esforço, este teria valido bem a pena depois de ouvir os elogios rasgados dos filhotes e do maridão, que já começam a esperar ansiosos pelo próximo prato!!!
Este fim de semana experimentei um gratinado de bacalhau com legumes, uma boa forma de fazer os miúdos comer algo que normalmente não gostam: peixe e vegetais.
Começar por cozer o bacalhau em água ( só adiciono sal no fim, se necessário ). Entretanto cortar o alho francês em rodelas finas e laminar as cenouras e os cogumelos. Depois de o bacalhau estar cozinhado desfiar e reservar. No tacho da cozedura do bacalhau colocar um fio de azeite e todos os legumes. Adicionar alho em pó, louro, pimenta e deixar uns minutos até amolecerem. Adicionar o bacalhau desfiado e sem espinhas, 1 pacote de bechamel e envolver tudo. Rectificar os temperos. Colocar tudo numa travessa de ir ao forno, adicionar por cima o restante bechamel e azeitonas. Levar ao forno durante cerca de 20 minutos. Fica óptimo e com uma cremosidade muito boa.
1 copo de água 2 fatias grossas de ananás 1 maçã pequena 2 rodelas finas de gengibre 1 colher (sopa) ou 6 folhinhas de hortelã 1/2 chávena (café) de sumo de limão.
Sou uma fã de batidos, não dispenso começar o dia sem um.
Se é verdade que já são sobejamente conhecidas as propriedades da maçã (uma por dia coloca o médico a milhas), para muitos ainda são desconhecidas as propriedades do abacate.
Os benefícios do abacate para a saúde incluem ajudar a melhorar o funcionamento do sistema circulatório porque contém gordura saudável, como os ómega 3 que facilita a circulação do sangue nas artérias e ajuda na formação das células do sangue prevenindo doenças como a anemia pois contém ácido fólico.
Além disso, o abacate também ajuda a prevenir doenças como o cancro pois tem antioxidantes que são substâncias importantes para ajudar a proteger as células do corpo, fortalecendo o organismo. Além disso ajuda a combater as estrias, rugas e celulite, tornando os cabelos mais brilhantes e macios, ajuda a melhorar a capacidade de memória entre outros benefícios.
Aqui está um dos meus batidos preferidos com abacate:
O batido vai ficar com um tom verde pistacho e com uma consistência cremosa de sabor muito agradável.
Sou uma recente fã dos superlimentos. Hoje usei este à venda no Continente. São alimentos super concentrados energética e nutricionalmente, que fornecem ao nosso organismo uma dose extra de aminoácidos, vitaminas, minerais e outros nutrientes, de uma forma 100% natural, equilibrada totalmente assimilável pelo corpo, o que não acontece com os complexos vitamínicos e minerais sintéticos. O complemento perfeito para um pequeno almoço saudável e cheio de energia!
Como ando numa onda de passatempos, participei em mais um onde o prémio é um livro sobre os hábitos dos casais felizes.
Para mim é simples: o amor gera felicidade, certos hábitos mantêm o amor, logo, certos hábitos conduzem à felicidade. É a lógica dos teoremas matemáticos aplicados às relações humanas.
E como não há limite para o quão podemos ser felizes, mais uma ajudinha é sempre bem-vinda.
Nasci em 76, cresci com a abelha Maia e a Heidi, os bonecos da minha meninice que me faziam sonhar e que ainda hoje considero mais apropriados para as crianças do que os atuais. Não sou fã do acordo ortográfico (chamem-me antiquada), insisto que um facto continua a ser diferente de um fato e Egipto se escreve com p. Reconheço, no entanto, que estou a perder a batalha com o corretor ortográfico que me lembra constantemente que estou supostamente a escrever mal aquilo que para mim está bem e assim lá vou eu sucumbindo a esta modernice que não subscrevi.
Estudei em Coimbra, onde aprendi a gostar de fado e da vida estudantil. Libertei-me e deixei-me prender... Casei por amor e descobri um amor ainda maior que se foi multiplicando com a chegada dos filhotes.
Formei-me em economia, mas foi na área comercial que acabei por me especializar, atividade que me levou a várias viagens e novas experiências.
Defendo, ainda assim a velha máxima: "não há sítio como a nossa casa".